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terça-feira, 26 de junho de 2007

PONTO G - A ESTÉTICA

PONTO G - A ESTÉTICA

"Eu tive que subir lá no alto para ver: energia racional, a verdadeira luz da humanidade". Tim Maia racional. No caminho do bem. Só a velocidade da luz é absoluta.
A música polifônica teve efeito sobre as noções de tempo da civilização, alterando no inconsciente coletivo as percepções simbólicas do movimento temporal. Na polifonia as vozes individuais se juntam para compor uma música em que variadas melodias se ajustam para resultar em uma peça única, a tv pública deve ser assim.

A tv pública deve ser composta por variados matizes de expressões, dando margem a uma profusão de formas de olhar significantes, como ondas de propagação luminosa, partindo de partículas surgidas de outras partículas que se uniram e em interconexão liberam energia de alta intensidade.

Precisamos dotar uma grande parcela da população brasileira, da visão crítica necessária para a produção de conteúdo com qualidade e comprometimento social. A percepção de efeitos de luz e sombra, o videografismo, a animação, as construções de paisagens sonoras, formas de narração, as variedades de texturas e matizes de cor e o conhecimento da variada gama de experimentações estéticas que envolvem percepções espaciais, temporais, lúdicas, enfim, novas maneiras de expressar a experiência humana das emoções e da visão.

A visão do homem é dotada de um mecanismo cerebral apresentada pela retina de forma bidimensional, mas nós podemos interpretar o que vemos de forma tridimensional, pela comparação geométrica do objeto visível, esse mecanismo é fruto da evolução biológica, surgida da necessidade de adaptação do homem ao ambiente que o cerca. Na construção de um novo modelo público de radiodifusão, devemos levar em conta as necessidades evolutivas pessoais, que terão um efeito profundo sobre o desenvolvimento cultural da sociedade brasileira, um novo modo de olhar.

No renascimento houve a retomada dos estudos espaciais desenvolvidos pelos gregos, dotando a civilização ocidental de um novo modelo de representação visual, que levava em conta as leis da perspectiva. O espaço público na televisão brasileira, assim como aconteceu na renascença, também deve ampliar seu entendimento da perspectiva, gerando novos modelos de compreensão social, fazendo surgir uma nova forma de entendimento da realidade, possibilitando o surgimento de uma nova era.
"...devias vir para ver os meus olhos tristonhos e quem sabe sonhar os meus sonhos, por fim." Cartola.

Erik Oliveira
Cineasta

PONTO G - A IDELOGIA

G - A IDEOLOGIA

A difusão de conteúdos democráticos e plurais, é um imperativo para a construção de uma sociedade mais justa e humana, certas partes da realidade não podem ser vendidas como a realidade absoluta, deslocando uma situação irreal para o campo do real, somente para atender interesses de um grupo em detrimento de outro.

A sociedade brasileira está no limiar de uma nova era nas comunicações, ela pode se realizar ou não, dependendo de nós. Cabe aos diversos atores inseridos no processo de expansão do espaço público de radiodifusão, fazer valer a sua voz em prol da universalização do acesso ao meio de transmissão digital via tv pública.

A ampliação da alfabetização digital com formação contínua, vai gerar sinergia e alavancar um processo de dominação cultural pela sociedade de suas manifestações espontâneas de cultura, sem precisar de mediadores estranhos aos seus modos de ver e viver o mundo. Sem dúvida que mediadores sempre existirão, mas iremos ampliando as discussões em torno dessa questão, sempre buscando formas coletivas de harmonização.

O ser humano não pode ser considerado como objeto para interesses comerciais ou particulares de poderosos grupos financeiros, que não levam em conta o desenvolvimento sócio-cultural da nação brasileira, a tv pública deve ter por missão a promoção de valores humanos, através de uma programação multidisciplinar, criação de redes colaborativas, promovendo a livre circulação de obras e idéias, ampliando as oportunidades de acesso à informação.

Nas palavras de Gilberto Gil: "trata-se de potencializar a pesca que se faz há muito tempo, em especial nas áreas de risco social, nos territórios de invisibilidade, nos grotões e nos guetos das grandes cidades brasileiras, onde pulsa uma cultura e uma arte tão fortes, mas tão fortes, que não há miséria, não há indigência, não há descaso ou violência que as façam calar. Ao contrário. Elas crescem,elas se consolidam, elas se desdobram e interagem com outras manifestações, influenciando diretamente a cultura nacional".

A transformação da situação de calamidade provocada pelos altos índices de violência nas cidades e nos territórios rurais, surge de uma desvalorização da vida humana, provocada pelo desconhecimento mútuo das várias partes sociais, então a tv pública tem uma função de provocar o diálogo e suprimir as indiferenças.

Erik Oliveira
Cineasta

segunda-feira, 25 de junho de 2007

PONTO G

PONTO G - A ÉTICA

Os meios eletrônicos de comunicação de massa devem servir a sistemas racionais para o desenvolvimento social e econômico. A uma sociedade não interessa o nivelamento por baixo da programação de seus meios de comunicação. Uma empresa que detém permissão (espectro) para difusão audiovisual é responsável pelo padrão de sua programação, pela consequente interpretação dos eventos sociais e pela avaliação da importância dos mesmos.

A responsabilidade pelas informações veiculadas por uma empresa de comunicação deve ser imputada aos seus controladores, quando vemos linchamentos morais, seja de pessoas, organizações ou governos, fruto de posicionamentos arbitrários, sem a possibilidade de uma contrapartida no direito à resposta e quando a outra parte sai prejudicada por um bombardeio de uma mídia dominada por uma elite egoísta e utilitarista, é sinal de que algo precisa mudar.

Vemos na mídia brasileira várias pessoas e/ou grupos oriundos da classe alta, se auto-intitularem portadoras da voz das multidões, que vivem escondidas pelos mesmos veículos de comunicação que bancam essa inversão de valores. Não é possível que isso continue, gerando distorções aterradoras e violências estruturais e conjunturais.

Está na hora de dar voz ao povo, submetido desde o início da colonização brasileira à tutela de um sentimento altruísta por parte de algum poderoso midiático, que se utiliza de uma concessão pública e não dá voz ao público. A tv pública que está sendo criada, deve utilizar os meios digitais para a construção de um verdadeiro espaço público e delimitar seu campo de atuação em consonância com premissas de inclusão cidadã, impulsionando a democracia.

Não se pode conceder a algumas organizações, associações ou entidades, o poder de definição do que vai ou não vai ser transmitido, a verdadeira forma de construção da tv pública, é a capacitação do máximo possível de cidadãos, não só em técnica mas em formação de conteúdo também, ofertando-lhes a possibilidade de utilização de centrais públicas de audiovisual, para transmissão de suas criações, seus depoimentos, suas tradições, enfim, seus olhares em torno de seu meio-ambiente e sua cultura, oxigenando a vida social e econômica, gerando um ciclo virtuoso em torno de canais comunicantes e uma pulsação onde a vida em comunidade evolue a partir da inteligência coletiva.

Erik Oliveira
Cineasta

quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Linguagem PHP

PHP é uma linguagem de programação orientada por objeto (ver wiki) que é bastante utilizada no desenvolvimento de páginas web. O PHP se popularizou rapidamente, pois tem sintaxe muito parecida com a da linguagem de programação C. Outro fator que elevou a difusão dessa tecnologia é a questão da sua licença de software livre.

No nosso caso, passamos a desenvolver em PHP, pois temos a necessidade de armazenar as informações de nossos usuários em banco de dados.
O PHP combinado a uma base de dados, torna-se possível criar paginas com conteúdo dinâmico.

Conheça mais sobre o PHP
http://pt.wikipedia.org/wiki/PHP
http://www.php.net/

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Apenas uma noite que começa na Lapa - Rio de Janeiro